quinta-feira, 2 de abril de 2009

Simplicidade



Sabe a caverna de Platão, né? Pra mim é um exemplo tão abstrato que pode ser usado tanto para analisar a sociedade holisticamente, quanto pela perspectiva das correntes que prendem os indivíduos.

As sociedades são organismos quase autônomos, criam conceitos e sectarismos que não precisariam existir. Alienam as pessoas, obrigam-nas a seguirem regras, a se sentirem rotuladas, diminuídas e restritas - acorrentadas.

Andando de cidade em cidade, é interessante observar que em pouca distância, as pessoas se comportam tão diferente. Saio de um lugar cheio de pessoas amistosas, receptivas e em 100 km encontro um lugar de pessoas reservadas e sizudas. Faço amigos abertos, livres de amarras sociais, e encontro pessoas com medo de se relacionarem com pessoas de classes ditas inferiores.

Ê povo! Somos todos iguais, pô. O pobre, o rico, o japonês e o branco. É tudo a mesma coisa, rapá. "Chamar o outro de feio não te deixa mais bonito, chamar alguém de gordo não te deixa um palito...". Se hoje somos pobres, amanhã somos ricos (rimou heheh), mas se somos ricos tb podemos comer lixo um dia.

Tudo passa nessa vida, e tudo que nos separa uns dos outros é fútil, inútil, imoral e engorda. Sugiro a todos que viajem muito!! ( e sim, ao conjugar o verbo viajar na 3a pessoa do plural escreve-se com j). Pois é vendo como é a vida em outros lugares é que notamos como as regrinhas sociais que nos prendem são ridículas.

Liberte-se! Seja simples, seja você, não viva para agradar a ninguém, faça do seu tempo nessa terra o que melhor lhe aprouver e seja feliz.